Um sábado de céu limpo, arquibancada cheia e coração pulsando forte. A Taça Cidade de São Paulo seguiu sua jornada pelos campos da capital e fez parada especial no CDC Parque Ypê, no Jardim Catanduva, Zona Sul da cidade. Foi lá que a Caravana acompanhou cinco jogos das classificatórias do torneio feminino, em um dia de golaços, emoção e muito talento da base.
Famílias presentes, bandeiras nas mãos, algodão doce no ar e um campo sintético preparado para receber mais uma rodada inesquecível da maior competição de base do Brasil. Do Sub-13 ao Sub-17, as meninas mostraram que o futebol é delas também — com domínio tático, criatividade e muito amor ao jogo.
Se você não pôde estar presente, não se preocupe. A gente te conta tudo o que rolou nas partidas do dia. E olha… vale a pena ler até o fim. Tem hat-trick, virada, empate suado e até W.O. Vamos nessa?
Sub-17 NF – Família Gênesis goleia Guapas por 5 a 0 e dá show de respeito e entrosamento
O dia começou quente dentro de campo. A Família Gênesis entrou ligada, determinada a mostrar a que veio — e conseguiu. Com atuação dominante do começo ao fim, venceu o Guapas por 5 a 0, com hat-trick da camisa 10, Vitória Ferreira, que ainda marcou um golaço de falta.
Ana Júlia (camisa 9) e Maria Vitória (camisa 5) também balançaram as redes. Mesmo com o placar elástico, o que chamou atenção foi o respeito entre as equipes. Em campo, as meninas do Gênesis se divertiram e jogaram sério. Um dos melhores inícios de jogo da edição 2025 até aqui.
⚽ Sub-13 NF – Desportivo Sorocaba aplica 9 a 0 no Guapas e se credencia como favorito
A maior goleada da Taça Cidade de São Paulo 2025 até o momento veio com o Desportivo Sorocaba. Contra o Guapas, o time do interior mostrou entrosamento, eficiência e frieza na finalização: 9 a 0 no placar e uma atuação de gala.
Luiza brilhou com quatro gols, sendo dois em cada tempo. Lavínia, Heloísa e Beatriz também deixaram suas marcas, e o jogo terminou com aplausos vindos até da torcida adversária. O nome do jogo? Luiza, que jogou como veterana e mostrou que o Sub-13 também sabe decidir.
⚽ Sub-15 F – Osasco Audax vence Desportivo Sorocaba por 6 a 1 com atuação coletiva impecável
No Sub-15, o Audax de Osasco não tomou conhecimento do Desportivo Sorocaba. Dominou o jogo com posse de bola, jogadas bem trabalhadas e gols de todos os jeitos. Clara (#18) abriu o caminho com dois gols, Eloa, Kimberlly e Bianca completaram o placar.
Mesmo com o gol de honra do Desportivo (Letícia, de pênalti), o Audax demonstrou maturidade e organização em campo. A craque da partida foi Júlia que deu ritmo ao time e participou das principais jogadas ofensivas.
⚽ Sub-17 NF – Kebrada busca empate heroico contra o Brilhante no último minuto
Jogo tenso, equilibrado e com emoção até o apito final. O Brilhante abriu o placar cedo, com um golaço de Cíntia, que foi o destaque do primeiro tempo. O time parecia mais organizado e apostava na marcação alta para sufocar a saída do Kebrada.
Mas no segundo tempo, Ana Júlia apareceu como heroína da vez. No apagar das luzes, aproveitou um erro da defesa e garantiu o empate por 1 a 1. O jogo terminou justo: o Brilhante teve mais volume, mas o Kebrada mostrou muita força coletiva.
⚽ Sub-17 NF – Andreense vence por W.O. e avança sem entrar em campo
Na última partida da manhã, a equipe do Andreense Futebol Clube, de Cidade Tiradentes, venceu o confronto contra o Instituto JUG/GHC (Penha) por W.O. A ausência da equipe adversária confirmou a vitória do Andreense, que segue firme na competição.
E assim foi mais uma parada da Caravana da Taça: feita de suor, talento, respeito e muita bola na rede.
Entre vitórias marcantes, empates suados e histórias que começam a ser escritas no campo, o futebol feminino mostrou — mais uma vez — que tem garra, brilho e lugar garantido no coração da Taça Cidade de São Paulo.
A rodada foi intensa, mas o campeonato está só começando. A cada jogo, novos nomes surgem, novos sonhos ganham forma e a cidade se transforma em palco para quem vive e respira o esporte.
Nos vemos na próxima parada — onde o futebol é só o começo e a emoção é garantida.
Porque se tem Caravana, tem história pra contar.
